Faleceu na tarde da última quarta feira, dia 13 de fevereiro, a moradora mais antiga da cidade de Porto Velho, Labibe Bártolo. Dona Labibe, com era conhecida, chegou a Porto Velho em 1912, com três anos de idade. Foi cantora, atriz, bailarina, poetiza declamadora, além de organizar os primeiros blocos carnavalescos e as famosas reuniões, festas para os mais jovens ainda na década de 20.

Labibe Aiech Bártolo nasceu em Manaus dia 13 de maio de 1909. Casou-se Joaquim Francis Bártolo e dessa união nasceram os filhos: Walter, Joaquim, Rodolfo, Nilce, Raquel e Fátima. Tem 12 netos e 23 bisnetos. Morou no bairro Caiarí desde sua inauguração em 1940. Dona Labibe completaria no próximo dia 13 de maio, 104 anos.

Apresentou-se para grandes governantes e autoridades que nos visitavam na época em que éramos município do Amazonas. Depois passou a se apresentar no palco do Teatro Fênix, situado na Rua da Palha, hoje Rua Natanael de Albuquerque. Felizmente, os filhos e netos seguiram a veia artística da grande matriarca.

Afirma-se que D. Labibe assistiu a inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em 1912 e a transformação de Porto Velho em município em 1915, participando, inclusive de momentos históricos como a Inaguração do Obelisco, mesmo lugar que mais tarde abrigaria o palácio do Governo
Por esses motivos existe um movimento para que o Teatro Estadual (cuja obra já se arrasta há 15 anos) tenha o nome de Lábibe Bártolo, como forma de homenagem. Há inclusive uma petição que pode ser assinada através do link:  http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36087
O Imaginário presta condolências e solidariedade a familía de Lábibe Bártolo, patrimônio imaterial de Porto velho - RO, bem como apoia a iniciativa para que o Teatro Estadual receba seu nome.

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