O grupo Las Cabaças é formado pela dupla
de palhaças Juliana Balsalobre e Marina Quinan, cuja pesquisa são as formas de
Intervenções nos espaços públicos e no cotidiano de comunidades no interior do
Brasil, visando a troca humana e cultural, buscando transformar as experiências
vividas em roteiros teatrais através da linguagem do palhaço. Dois de seus
espetáculos de repertório foram criados dessa forma (“Divagar e Sempre” - 2013
e “O Dia da Caça” - 2016). Fundaram a dupla Las Cabaças em 2006 quando
realizam seu primeiro projeto itinerante chamado Brasil na Cabaça: uma viagem
de estudo e pesquisa prática pela região Norte e Nordeste do Brasil para encontro
com palhaços e público de outras regiões, coletando e estudando gags, histórias,
diferenças e semelhanças nas formas de atuação dos fazedores de palhaçadas, bem
como a convivência com novas situações socioculturais. Com duração de 7 meses,
foi realizado com recursos próprios e teve como fruto a criação do espetáculo Semi-Breve.
Em 2007 a viagem Brasil na Cabaça serve de inspiração para o trabalho de TCC de
Joana e Gessica, da PUC-SP.
Em 2008, através do projeto Palhaças Amazônia
Adentro, em parceria com os Doutores da Alegria, a dupla percorreu comunidades
ribeirinhas, quilombolas e indígenas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá
e Maranhão, exercendo o ofício de palhaças. Em 2009 a dupla muda residência para Alter
do hão, subdistrito de Santarém-PA com o objetivo de profundar a pesquisa na
região Amazônica, mergulhando ainda mais na cultura e imaginário local. Em 2012,
junto à Cia. Do Feijão, realiza o projeto de circulação de espetáculos Tietê-Tapajós:
águas e terras dos homens (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2011), nas
comunidades/cidades que margeiam os rios Maró, Tapajós e Arapiuns no Pará e rio
Tietê em SP. Em 2013 montam Divagar e Sempre (Prêmio Funarte de Teatro Myriam
Muniz/2012) inspirado nas viagens acima descritas. Realizam o Projeto Arte Viva
em Alter, projeto voltado para a vila de Alter do Chão com intervenções
artísticas no Posto de Saúde, programa na Rádio Comunitária Alternativa, apresentação
de espetáculos nas escolas Municipais, nas Praças, nos Bairros e durante as
festas tradicionais da Vila. Em 2014 a trajetória da dupla é incluída na
pesquisa de mestrado de Andrea Flores- UFPA sobre a palhaçaria feminina na
Amazônia. Circulam com o espetáculo Divagar e Sempre e ministram oficinas sobre
a linguagem do palhaço pelos estados do Amapá e Pará (Prêmio Funarte de Teatro
Myriam Muniz/2013). Em 2015 lançam o Gibi: As Aventuras de
Bifi e Quinan, ilustrado por Dede Paiva, com o patrocínio do Banco da Amazônia.
Montam o espetáculo O Dia da Caça (Prêmio Funarte Artes nas Ruas-2013) com
direção de Lily Curcio - Seres de Luz. Em 2016 apresentam o espetáculo Divagar e
Sempre no 14 Feveres3val em Campinas e realizam a Mostra de 10 anos da dupla no
Sesc Pompéia de junho a agosto em parceria com Nascedouro Gestão Cultural
apresentando os 3 espetáculos do repertório (“Semi-Breve”, “Divagar e Sempre” e
“O Dia da Caça”) e 1 Contação de Histórias sobre a Amazônia. Em 2017 voltam
para o estado de SP, residindo na cidade de Botucatu, com o obje3vo de
compa3lhar os espetáculos e a experiência amazônica com o público da região.
Desde então ficam entre lá e cá. SP e Pará. Ainda em 2017, Apresentam “O Dia da Caça”
nos Sescs Bom Retiro-SP, Paladium-MG, Festival de Palhaçaria Feminina em
Recife-PE. Em 2018 realizam (em andamento) a
Circulação Região Norte com “O Dia da Caça” contemplado pelo edital BR
Distribuidora de Cultura 2017/2018 nas cidades de Manaus-AM, Sao Gabriel-AM, Santa
Isabel do rio Negro-AM, Rio Branco-AC, Xapuri-AC, Cruzeiro do Sul-AC, Boa
Vista-RR, Alto Alegre-RR, Porto Velho-RO, Ji-Paraná-RO.