Agenda




PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES E OFICINAS



BOA VISTA - RORAIMA

DIA 12 E 13 DE OUTUBRO DE 2015
20 HORAS
TEATRO JABER XAUD - SESC - RR
ESPAÇO CULTURAL AMAZONAS BRASIL
RUA JARANÂ, S/N BAIRRO MECEJANA.

ENTRADA GRÁTIS
Retirar senha com uma hora de antecedência, na Bilheteria do Teatro.

OFICINA: A CENA E O PROCESSO - 20 VAGAS.
14 E 15 DE OUTUBRO DE 2015
TEATRO JABER XAUD - SESC - RR
ESPAÇO CULTURAL AMAZONAS BRASIL
RUA JARANÂ, S/N BAIRRO MECEJANA.
GRÁTIS
Inscrições para oficinas pelo email: tapiri.oimaginario@gmail.com

MACAPÁ - AMAPÁ

DIA 26 E 27 DE OUTUBRO DE 2015
20 HORAS
TEATRO DAS BACABEIRAS
RUA CÂNDIDO MENDES, 368 - CENTRO.
ENTRADA GRÁTIS
Retirar senha com uma hora de antecedência, na Bilheteria do Teatro.

OFICINA: A CENA E O PROCESSO - 20 VAGAS.
20 E 21 DE OUTUBRO DE 2015
TEATRO DAS BACABEIRAS
RUA CÂNDIDO MENDES, 368 - CENTRO.
GRÁTIS
Inscrições para oficinas pelo email: tapiri.oimaginario@gmail.com

Informações e contatos:

Porto Velho 69 9979 0048 (Chicão Santos)
Boa Vista 95 98113 0961 (Nonato Cachon) 
Macapá  96 981167007 (Paulo Rocha)


O espetáculo


As Mulheres do Aluá é um espetáculo que busca contar a história de mulheres, que foram condenadas, num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada uma delas. São mulheres de diferentes épocas, com histórias marcadas pelas violências. Elas foram rés em processos judiciais. Processos que revelam as dificuldades em um ambiente hostil e opressor do passado na Amazônica e teve forte influência no ciclo da borracha, com a construção da estrada de ferro Madeira Mamoré.  O espetáculo foi concebido a partir desta pesquisa cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. Essas histórias registradas nas páginas frias dos processos foram transformadas em dramaturgia e virou espetáculo. Quatro mulheres/personagens: Bebé Robert, Josefa Cebola, Elisa e Catharina são condenadas e trancadas em celas que ficam numa cidade abandonada no interior da floresta, com o passar do tempo se transformaram em “mulheres de pedra”, uma vez por ano saem desta condição para beber e festejar o “ALUÁ”, enquanto estão preparando a bebida relembram suas memórias/lembranças, bebem o aluá e depois voltam à condição de mulheres de pedra. O encenador, com fina sensibilidade, construiu uma encenação estética usando elementos que estabelece um ritual de quatro mulheres, com suas memórias em que a realidade é gerada pelos processos de confecção do aluá e é banhada pelas memórias e pelos mitos amazônicos. Outro aspecto significativo é a trilha utilizada que alude aos costumes e mitos ribeirinhos. Alguns objetos cênicos também causam impacto, pois concentram em sua significação toda a violência representada por essas personagens. Um acerto em trazer a cena um espetáculo que revela novas histórias e que ganha um contorno estético e uma beleza plástica. Desta forma vamos oferecer ao público um espetáculo de qualidade e com a possibilidade de acionar um caloroso debate sobre as questões relacionadas ao universo feminino e as relações de gênero.  

Sinopse

Uma investigação cênica que colocara em foco a relação de gênero e o universo feminino. É baseada nas histórias de mulheres que enfrentaram e desafiaram os poderes para garantir as suas posições diante do mundo.  Num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada mulher. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias?

Elenco

Zaine Diniz
Amanara Brandão
Agrael de Jesus
Jaque Luchesi


Direção
Chicão Santos

Técnico de Montagem de Luz e operador de som
Edmar Leite


O Imaginário

Desde sua criação em 2005 a principal ação do O Imaginário é discutir o teatro, o público e a cidade, ação estratégica para o desenvolvimento de conceitos que asseguram a nossa luta por um teatro insurgente e pela promoção do acesso do cidadão a arte como um direito social.
Com a realização de mais uma circulação teremos a oportunidade de manter viva as nossas ações de levar o teatro em todos os lugares, promover a trocas com outros coletivos e compartilhar nossos estudos, nossa  pesquisa e nossa investigação, inovando e transgredindo a relação do teatro, mantendo o fortalecimento do fazer teatral no panorama Amazônico.
O IMAGINARIO assume um lugar de destaque em projetos de circulação. Em 2010, pelo Palco Giratório, do SESC, com o espetáculo Filhas da Mata, circulou por mais de 20 cidades brasileira, 12 Festivais, compartilhando nas experiências com diferentes grupos e pessoas. Em 2012 participou da VII Mostra Latino Americana de teatro de grupos, com foco: a mulher na cena, organizada pela Cooperativa Paulista de Teatro. Realizamos outras grandes circulações, em 2007, pelo Prêmio Funarte Petrobras, nos Estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso e 2010 uma Jornada pelos Rios da Amazônia, saindo de Porto Velho e finalizando em Manaus. Já 2013 realizamos a Caravana denominada Pelos Trilhos de Rondon 100 anos de história (17 cidades de Rondônia e Mato Grosso) aprovado no Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2012 e no mesmo ano, com enorme sucesso realizamos, nas cidades de São Luís (MA) e João Pessoa (PB), a circulação do espetáculo: Varadouro, selecionado pelo Edital Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014. Além de circular mantem em seu espaço com uma escola livre de formação de jovens artistas, promove residências artísticas com coletivos de outras regiões e recebe oficinas e espetáculos. Estive presente no Seminário Funarte de Residências Artísticas, no Rio de Janeiro e no programa Rumos Legado Teatro, do Instituto Itaú Cultural, participando da mesa O Teatro de Rua e o Teatro na Cidade, em São Paulo, no mês de novembro/2014. Selecionado no Prêmio Funarte de Fomento ao Teatro 2014, com o projeto Manutenção de Atividades do TAPIRI. Por que fazer uma circulação com o espetáculo: As Mulheres do Aluá pelas principais capitais da Amazônia? Em primeiro lugar precisamos e é necessário mostrar nosso trabalho na nossa região, pois demonstra uma ação do desejo de integração regional e também apresentar um espetáculo profissional e de qualidade, com uma programação de atividades complementar, com oficinas, debates, aulas espetáculos e encontros com grupo/coletivos locais, aumentando a nossa rede virtual e física do teatro da floresta. Ampliar e promover o acesso ao espetáculo cênico e ao teatro. Levar uma boa história, baseado nas histórias de mulheres guerreiras e que enfrentaram e desafiaram as diversidades desta região para garantir as suas posições diante do mundo. Uma história que com certeza vai emocionar e encantar o público, pois são reais e bastante desafiadoras, a exemplo das mulheres que habitam essa região. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias? Esses dramas são vividos diariamente pelas amazônidas e precisam ganhar voz e visibilidade, portanto entendemos que o que estamos propondo vai além da apresentação da obra artística atinge a dimensão da humanidade de mulheres e homens. 

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